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hachuras: ir embora: raios que me PARTAM
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hachuras: faz de conta e palavra
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hachuras: minas gerais ou simplesmente o permanente estado da viagem
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hachuras: é preciso uma SERRA para desestabilizar os PLANOS
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hachuras: respingos
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hachuras: para São Francisco a redenção só é possível pelo espírito: a carne se esfacela e toda materialidade é mundana
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hachuras:
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hachuras: cerrado / o imprevisível contorcionismo contra a ânfora grega.
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hachuras: assim como os rios, o poeta deve desenvolver o seu próprio e catártico ritmo
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hachuras: saliência e silhueta: a soberba das formas persistentes
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hachuras: enredo: o cinema intrínseco
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hachuras: sofreu, o pássaro obsedante
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hachuras: iconoclastia: a imagem é o lugar ideal para a REVELAÇÃO
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hachuras: eu me derreto/dissolvo/despenco por você
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hachuras: INSÓLITO
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hachuras: ser/terra (filiação): no seio da caverna o sussurro gutural e materno
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hachuras: aterrador: a assustadora sensação de ser enterrado vivo
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hachuras: no fundo, bem lá no fundo / no âmago
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hachuras: o ronco dos deuses ctnonianos versus a luz dos deuses aéreos
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hachuras: rapsodia fade-out
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hachuras: a ressonância pictórica de um cânion: garganta arranhada
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hachuras: serra do espinhaço /cipó - o primitivo e primaveril lar (12000 anos atrás aqui já se contava o tempo com o corpo e se viajava com as águas)
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hachuras: lamúria
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hachuras: o quadrilátero ferrífero soa melhor com DRUMMOND (confidência do itabirano): sou triste, orgulhoso: de ferro
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hachuras: a primeira impressão de ouro preto é sangrenta e fantasmagórica / no de-talhe, alejadinho
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hachuras: quanto mais íngreme a cidade, mais tortuosa sua geografia
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hachuras: as cidades passam por palpitações / ciclos de esplendor e decadência (sobretudo naquelas em que a febre do ouro eclode): o que outrora era destroço vira arte